"Seja-me permitido formular votos de que os psicanalistas clínicos só tenham de cuidar de casos que, com efeito, decorram das desordens profundas da vida simbólica que datam de antes dos quatro anos de idade e não dessas dificuldades reacionais sadias à vida escolar atualmente efetivamente patogênica. Refiro-me às reações ou crises caracteriais sadias de um sujeito ocupado em resolver dificuldades reais necessárias na sua vida emocional, pessoal e familiar e que, momentaneamente se desinteressou por seu papel de aluno. Os dramas para as crianças, em nosso país e nosso sistema, provêm do estilo de instrução passiva, nos horários e programas obsessivos e que, de modo algum deixa a cada qual uma margem de acesso à cultura. As lições e os deveres esquecemo-nos disto com demasiada freqüência, são meios, mas não fins em si mesmos..."
Há 2 anos
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