GEOCOUNTER

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Rock na veia!


OK RAUL
VOU COLOCAR ROCK PARA VOCÊ CURTIR
MAS LARGUE MINHA MEIA!

MORRE NETO DE FREUD

Londres, 16 abr (EFE). Sir Clement Freud, neto do fundador da psicanálise, Sigmund Freud, e conhecido jornalista de televisão, escritor e ex-deputado liberal, morreu em casa, em Londres, perto de completar 85 anos, segundo informações de hoje.
Clement Freud, que esteve ativo até o final de seus dias, era conhecido como personalidade da rádio e da televisão graças, principalmente, a um programa de culinária, mas escreveu também o livro infantil "Grimble".
Irmão do famoso pintor Lucian Freud, Clement Freud nasceu em Berlim, dentro de uma família judia que teve que fugir da Alemanha e se refugiar no Reino Unido após a chegada do nazismo nos anos 30.
Nos anos 50, começou a escrever sobre culinária para jornais e revistas, antes de se dedicar também à crônica esportiva e, depois, à televisão, onde foi um dos primeiros chefs a aparecer diante das câmeras.
FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/s/16042009/40/entretenimento-morre-clement-freud-jornalista-neto.html

HOMENAGEM A CASTRACAO FREUDIANA


Psicanálise é psicanálise. O resto é perfumaria.

(...) quando lidamos com um doente e o impelimos, através da sugestão, a renunciar a sua doença, notamos que isso significa para ele um grande sacrifício, e não uma pequena oferenda. O poder da sugestão confronta-se aqui com a força que criou e mantém os fenômenos patológicos, e a experiência mostra que esta é de uma ordem de grandeza muito diferente da que caracteriza a influência hipnótica. O mesmo doente que se resigna com perfeita docilidade em qualquer situação onírica que lhe seja sugerida, desde que não seja francamente escandalosa, pode ficar completamente rebelde a uma sugestão que o prive, digamos, de sua paralisia imaginária
FREUD.
"O inconsciente, em sua natureza mais íntima, ele nos é tão desconhecido quanto a realidade do mundo externo, e é tão incompletamente apresentado pelos dados da consciência quanto é o mundo externo pelas comunicações de nossos órgãos sensoriais".
Freud
“Não sou absolutamente um cientista, um observador, um experimentador, um pensador. Não sou senão um conquistador por temperamento, um aventureiro, se você quiser traduzir o termo, com toda a natureza indagadora, a ousadia, e a tenacidade de um tal indivíduo.”

Freud a Fliess

Médicos tratam coração partido


Excesso de hormônios explica a dor no peito quando a relação termina .

Quando o relacionamento termina, não tem jeito: o peito aperta e o coração dói, como se tivesse levado uma pancada. Antes que sua melhor amiga comece a discursar, dizendo que todo o sofrimento é psicológico, corte o assunto e diga que até a Ciência já reconhece o problema como um mal físico.Um estudo recente, publicado na revista American Journal of Cardiology, conseguiu mapear de onde vem a dor: ela é causada pelo aumento de hormônios e pelo estresse em excesso, apresentando os mesmos sintomas de um ataque cardíaco (falta de ar e dores no peito).Mas, felizmente, a síndrome do coração partido, como foi batizada pelos especialistas, é totalmente reversível e temporária. Após acompanhar 70 pacientes com características da síndrome, os médicos relataram que todos venceram o problema, incluindo os 20% em estado crítico. O tratamento aconteceu basicamente com aspirinas ou remédios cardíacos, que ajudam a controlar os batimentos do coração, diminuindo a sensação de mal-estar.Mas nada de tentar um tratamento caseiro. A cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Denise Hachul, afirma que os sintomas servem de sinal de alerta e devem ser respeitados quando o assunto é a saúde do coração. "Eles são um sinal do corpo, avisando que precisa de socorro. No caso do infarto do miocárdio, por exemplo, as dores surgem pela falta de oxigênio no coração. A opinião de um especialista é a melhor maneira de lidar com qualquer inconveniente". O próximo passo da pesquisa é verificar se os sintomas causam algum dano duradouro para o coração.
Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/materias/alimentacao/Medicosnbsptratam+coracao+partido.mv

E a psicanálise?

Nasio, no ótimo "O livro da dor e do amor", fala sobre esta relação conplexa entre amor-corpo-dor. Vejam alguns trechos:

“quando a causa se localiza nesse invólucro de proteção do eu que é o corpo, qualificamos a dor de corporal; quando a causa se situa mais-além
do corpo, no espaço imaterial de um poderoso laço de amor, a dor é chamada
psíquica” (p.25).



“essa ruptura violenta e súbita, suscita imediatamente um sofrimento interior, vivido como um dilaceramento da alma, como um grito mudo que jorra das entranhas "(p.25).


"A dor é a desorientação que sentimos quando, tendo perdido um ente querido, nós nos encontramos diante da mais extrema tensão interna, confrontados com um desejo louco no interior de nós mesmos, com uma espécie de loucura interior que fica adormecida em nós, até que uma perda exterior venha arrancar os seus gritos de desespero" (p. 52).


É uma ótima leitura sobre o sofrimento da perda da pessoa amada.


NASIO, J.–D. O livro da dor e do amor. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

E o que Freud diz?

"Nós nunca somos tão desamparadamente infelizes como quando perdemos um amor.
(Sigmund Freud)

Sim, sim. E como diria o Zé da Serrania: "o amor é uma dor".....

"O amor é uma dor, é um tédio sem remédio
que nem um prédio desabando
assim sigo te amando
sendo deixado de lado sem ser amado".

terça-feira, 28 de abril de 2009

TOCA ROCK CURITIBA !!!


GRANDE FERREIRA-MARLENE
CURTINDO MAGAIVERS NO CURITIBA CALLING .

TOCA RAUL 24 HORAS


Serão 24 horas ininterruptas de músicas de Raul Seixas na Virada Cultural. Diversos Artistas vão homenagear RAUL SEIXAS no ano em que regsitra-se 20 anos de sua morte. A 5ª edição da Virada Cultural, que acontece nos dias 02 e 03 de maio na região central de São Paulo, terá um palco exclusivo para um dos maiores ícones do rock nacional. 20 bandas se reunirão na Avenida Cásper Líbero para integrar o Palco Toca Raul!, dedicado às composições do artista em seus 20 anos de carreira.

domingo, 26 de abril de 2009

Diálogos Maravilhosos do Rock


Sinhô Preto Velho é uma banda que surgiu em São Paulo ao final dos anos 90. Tem como foco a curimba dos terreiros de umbanda paulistas. Fazem um releitura músical da herança msuical negra e indigena mixando com influencias ritimicas e percucionistas do ROCK, HIP HOP e do JAZZ.

sábado, 25 de abril de 2009


The Beach Boys é um banda de surf rock original da California (EUA). Formada no inicio da década de 60 lançou muitos hits que ficaram muito tempo nas principais paradas de sucesso. Ainda faz sucesso nas etrenas ondas de nostalgia dos tempos romanticos dop rock and roll.

Outra do FREUD








Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada...

sexta-feira, 24 de abril de 2009


Quando me encontrei com Lennon nos EUA, conversamos muito sobre figuras históricas do mundo. Num momento da conversa, ele me perguntou: E no Brasil? Quem é o tal? Fiquei nervoso e falei a primeira coisa que me veio na cabeça: Café Filho!. Ele então: What?! e eu Nothing, forget about it... ( Raul Seixas )

Um poeta muito punk!


quinta-feira, 23 de abril de 2009

DIA MUNDIAL DO LIVRO III: MESTRE DOS MESTRES! TOCA SIGMUND...


DIA MUNDIAL DO LIVRO II











DIA MUNDIAL DO LIVRO I














Raul Seixas: Meu Piano


Nada mais é coerente,
Se virar de trás pra frente
Tanto fez como tanto faz
Já experimente a casa inteira
E não achei um lugar pro meu piano
Entra ano e sai ano e não cogito em fazer planos
E eu só gostei do quadro que não pintei!
Lá pras três da madrugada
A síndica embriagada resolveu escancarar
Numa briga com o marido
Num acorde sustenido
E o meu piano fora do lugar
Haja santo e haja vela
Mesmo assim a cinderela meia-noite vai desencantar
Cinderela, cinderela, cinderela bota meu piano no lugar
Eis que a noite se fez dia e eu naquela agonia
Vi pela janela um velho entrar
Se dizendo faxineiro, um "expert" em banheiro
Pra meu piano afinarE aos trancos e barrancos
Vasculhei todos os cantos
E o meu piano sempre fora do lugar!!!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

ABAIXO A INTOLERÂNCIA!


No século XIX, o holocausto designava-se por massacres e catástrofes. A partir da Segunda Guerra Mundial a palavra Holocausto, com inicial maiúscula, passou a ser utilizada para se referir ao massacre e extermínio que Hitler fez aos indesejados do regime nazista. A sua maioria era composta por judeus, mas também haviam socialistas, comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes motores, deficientes mentais, prisioneiros de guerra, membros da elite intelectual critica, activistas políticos, religiosos, sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum. NUNCA ESQUECER PARA NUNCA REPETIR. Por um mundo de paz e respeito as diferenças!

terça-feira, 21 de abril de 2009

BANDA RECO-ROCK !


Música: Reco-rock
Autores: Pedro Luís, CA Ferrari, Mário Moura, Sidon Silva e Rodrigo Campello.

Índios passeando numa praia deserta
de manhã todo dia, alguma coisa pra comer
um dia alguém e um grito de cima do morro
um ponto branco lá no meio do mar
muitas caravelas, muito mar depois guerras e amores pro povo de cá europeu
fugindo de um velho país
príncipe nagô cunhã tupinambáreco
reco rock reco rock’n roll abajour beiju
Umbanda e guaraná
uma caravela no meio do marreco
reco rock, reco rock’n roll
caboclo de pena
preto velho blues
santa madalena
oxóssi pernambuco
camundongo jongo itamaracá,
funk pindorama reino sararáreco
reco rock, reco rock’n roll

Líder da revolta anti-colonialista, Inconfidência Mineira, Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, foi enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792. Entre os protestos da revolta, estavam os altos importos cobrados por Portugal. As influências vinham do Iluminismo e dos liberais franceses e sua utopia de um país livre e democrático .

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Raul Seixas - Ê meu pai...


Ê, meu pai
Olha teu filho meu pai
Ê, meu pai, olha teu filho meu pai
Ê meu pai, olha teu filho meu pai
Ê, meu pai, ajuda o filho meu pai
Quando eu cair no chão segura a minha mão
Me ajuda a levantar para lutar
Ê meu pai, olha teu filho meu pai
Se o medo da loucura nessa estrada escura
Me afastar da luz que me conduz
Ê meu pai, olha teu filho meu pai
Se eu me sentir sozinho ou sair do caminho
E a dor vier de noite me assustar
Ê meu pai, olha teu filho meu pai

PARA PENSAR!



"Águia voa alto, mas com as asas cortadas não passa de galinha grande"


(Provérbio Cigano)

domingo, 19 de abril de 2009

ELES SAO PURO ROCK AND ROLL!


Eram milhões...
Eram FELIZES donos desta terra...
com sua dança, cultura, costumes, magia
e com sua música maravilhosa.
O BRASIL lhes deve muito!
VIVA OS ÍNDIOS !

TOCA ROBERTO: 68 anos e 50 de carreira.


O ROCK tupiniquim deve muito para muitos. De Raulzito ja falamos e vamos falar ainda mais. Hoje fazemos homenagens para um ex-roqueiro. Para muito além dos hits e baladas comerciais ou especiais chatos e repetitivos. Falamos de um grande roqueiro e de um tempo romantico que não volta mais. Mas uma coisa é certa, discordamos da fase ou da década, mas curtimos pra caramba esse cara. Ele é papo firme, mora ?Itálico

MUITO BOM!!




sábado, 18 de abril de 2009



O galo pode cantar quanto quiser, mas nunca porá ovos”.


(provérbio cigano)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Falando em Ciganos


O nazismo no século XX, retomou toda série de preconceitos, discriminações e perseguições dos séculos anteriores, tentando assim uma campanha de extermínio como nunca antes empreendida. Desde 1933, a imprensa nazista começou a acentuar que os ciganos e judeus eram raça estrangeira, inferior, e que teriam contaminado a Europa como um corpo estranho.
As autoridades nazistas com o apoio da generalizada antipatia contra os ciganos, puderam facilmente percorrer a via do extermínio desse povo, associando sempre nos discursos e escritos o binômio judeus e ciganos. Nesse ínterim a propaganda contra os ciganos se tornava sempre mais áspera. Em novembro de 1941 lançou-se o slogan: DEPOIS DOS JUDEUS, OS CIGANOS!! Povo antigo, porém prolífico e cheio de vitalidade, os ciganos tentaram resistir à morte, mas a crueldade e o poderio de seus inimigos prevaleceram à sua coragem. O amor à música serviu-lhes por vezes de consolo no martírio. O
s ciganos sofrem a intolerância, a exclusão, e o preconceito há mais de mil anos e no Brasil, desde 1574.

fonte: Myriam Novitch

Gipsy Kings

A familia saiu da Espanha durante a guerra civil. Formam uma banda que mistura rock, world music, rumba e variações flamencas. Seu sucesso mundial aconteceu no álbum Gipsy Kings, onde foram lançados grandes sucessos da banda: "Djobi Djoba", "Bamboleo" e "Un Amor". Os Gipsy Kings são formados pelos membros de duas famílias: os Reyes e os Baliardo, que são primos do grande flamenco Manitas de Plata. Um dos vocais, Nicolás Reyes é filho do grande flamenco Jose Reyes. Os demais componentes sao: Pablo Reyes, Canut Reyes, Patchai Reyes, Andre Reyes, Diego Baliardo, Paco Baliardo e Tonino Baliardo.

Fonte: site da banda

PSICANALISTA...QUE BICHO É ESSE?

Psicanalista não adoece, somatiza.
Psicanalista não estuda, sublima.
Psicanalista não fofoca, transfere.
Psicanalista não conversa, pontua.
Psicanalista não fala, verbaliza.
Psicanalista não transa, libera libido.
Psicanalista não é indiscreto, é espontâneo.
Psicanalista não dá vexame, surta.
Psicanalista não tem idéias, tem insights.
Psicanalista não come, internaliza.
Psicanalista não pensa, abstrai.
Psicanalista não é gente, é um estado de espírito.
Lista enumera "10 pecados" de psicólogos e analistas

FLÁVIA MANTOVANIda Folha de S.Paulo

A dona de casa Elisandra Bonfim, 28, fez terapia durante 12 anos. Teve duas psicólogas, chegou a ter sessões todos os dias da semana e gostava do processo. Mas diz que, com a última delas, que a atendeu por cinco anos, nunca teve coragem de ir para o divã.
Tinha medo de que a terapeuta dormisse, pois ela bocejava com frequência. "Acho que ela estava cansada naquela época, mas eu ficava muito incomodada com isso, pois acontecia em quase toda sessão. Cheguei a falar com ela, mas nada mudou", conta.
Outro problema era o fato de a profissional olhar demais para o relógio. "Sei que não pode passar da hora, mas eu ficava irritada com isso. Às vezes eu estava contando alguma coisa, tinha vários sentimentos envolvidos ali", lembra.
Nem por isso a terapeuta era pontual, diz Elisandra. Uma vez, chegou quando faltavam só dez minutos para o fim da sessão -foi preciso remarcar o encontro e voltar outro dia. "Ficava ansiosa, na expectativa. Tudo o que tinha planejado falar sumia da minha mente."
As atitudes descritas por Elisandra são algumas das citadas em uma lista que traz 12 maus hábitos que todo terapeuta deveria evitar. O autor também é psicólogo: o americano John Grohol, criador do portal Psych Central (www.psychcentral.com), acessado mensalmente por 800 mil pessoas e eleito um dos 50 melhores de 2008 pela revista "Time".
Segundo Grohol, a relação entre terapeuta e cliente é única: pode ser mais íntima do que o mais íntimo dos relacionamentos, mas, paradoxalmente, exige uma distância profissional. "Os terapeutas são tão humanos quanto seus pacientes e possuem as mesmas fobias. Eles têm maus hábitos, como todos nós temos, mas alguns deles podem realmente interferir no processo terapêutico", escreveu.

A Folha selecionou dez comportamentos citados por Grohol e pediu a especialistas brasileiros que os comentassem. Muitos deles não são um problema quando ocorrem isoladamente, mas podem atrapalhar a terapia quando se tornam um hábito.
Se eles passam a incomodar o paciente, a recomendação é ser sincero. "O paciente tem o direito de expressar as necessidades dele", diz a psicóloga Regina Wielenska, supervisora de terapia comportamental do curso de terapia comportamental e cognitiva do Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo).
Wielenska lembra, porém, que algumas pessoas vão para a terapia justamente por terem dificuldade de se expressar.
"É o pior dos mundos quando o terapeuta tem atitudes inadequadas e o cliente não consegue se proteger delas. O melhor é quando ele se sente em condições de comunicar quando não concorda com alguma coisa", afirma.

1. Comer na frente do paciente.
Esporadicamente, no caso de uma sessão extra pedida pelo paciente e marcada no horário de uma refeição, por exemplo, a atitude é aceitável, afirma o psicólogo Roberto Banaco, professor titular da PUC-SP.
"É melhor oferecer apoio ao cliente comendo do que negar esse apoio por falta de horário", diz Banaco. Mas necessidades pessoais como essa deveriam acontecer em outro contexto. "Comer na sessão mostra desrespeito pelo paciente", diz Wielenska.
O terapeuta da estudante Denise Thornberg, 22, transformou isso num hábito. Nas sessões, consumia Coca-Cola light e confeitos de chocolate. "Ele estava sempre com uma garrafinha de Coca na mão. Eu não gostava", conta.
Para o médico e psicanalista Sérgio Cyrino, filiado à Federação Brasileira de Psicanálise, isso não deve ocorrer jamais. "O analista não deve comer, oferecer ou aceitar comida."

2. Atender ao telefone.Emergências acontecem. O terapeuta pode ter de atender um paciente internado ou com risco de suicídio, por exemplo.
Nesse caso, o mais aconselhável é avisar antecipadamente ao paciente que isso pode acontecer e ser breve. "Se existir essa possibilidade, o terapeuta deveria dizer que, em caráter excepcional, pode ser necessário atender a uma ligação urgente. Mas isso deve ser raro, não pode se tornar um hábito", afirma Wielenska.
Atender a ligações de outro tipo é desaconselhável. "Imagine quando se interrompe um comunicado [do paciente] de intenso conteúdo emocional bem no meio. A compreensão, ao ser fragmentada, perde todo o sentido. O paciente se sente deixado em segundo plano. Como é que se conserta isso depois?", diz Cyrino.
3. Tomar notas em excesso.
A figura do analista com um bloquinho na mão, que aparece em charges e filmes, é um falso símbolo da psicanálise, diz Cyrino. "Freud não anotava durante as sessões porque isso fragmenta a compreensão da situação da análise. Quem interrompe para tomar notas perde o fio da meada. O pensamento é muito mais rápido do que a palavra escrita. E o paciente se sente perseguido."
Para Banaco, anotações, quando ocorrem, podem ser feitas rapidamente por meio de palavras-chave, como lembretes para serem "recheados" com conteúdos nos intervalos entre sessões.
Denise Thornberg conta que seu terapeuta escrevia tanto que a incomodava. "Ele não me olhava nos olhos." Para Wielenska, o terapeuta deve pedir autorização para anotar e manter o contato com ele enquanto faz isso. "Quem trabalha frente a frente com alguém deve preservar o olhar e a atenção."
4. Atrasar-se para a sessão.
O terapeuta pode ter que ficar mais tempo com um paciente, o que acarretará atrasos nas sessões seguintes. Mas, de novo, isso não deve ser hábito. "Quando o profissional estender a sessão desse cliente, ele saberá que os atrasos devem-se ao acolhimento para quem precisa, em contraposição à regra fria de que a sessão dura "X" minutos", diz Banaco. Ele acredita que, quando a demora é grande, o terapeuta deve dar satisfação a quem aguarda.
Para Cyrino, o atraso é muito comprometedor. "O analista deve sempre aguardar o paciente, para que ele tenha uma sensação de constância dentro da instabilidade afetiva que o traz ao tratamento. Como interpretar atrasos constantes de um paciente, que podem ter mil acepções, se o analista também se atrasa?", questiona.

5. Ser pouco acessível.
Segundo os especialistas, deve haver um meio-termo em relação a esse item. Por um lado, não é recomendável que o cliente desenvolva uma extrema dependência do terapeuta. "Um paciente carente pode querer estar ligado 24 horas ao analista, como se fosse um bebê em simbiose com a mãe", compara Cyrino.
Por outro lado, estar inteiramente fora do alcance, especialmente em situações graves, não é aconselhável. "O terapeuta não pode ser impossível nem dar a impressão de disponibilidade total, como se fosse só do paciente -o que é um desejo frequente e compreensível", diz o psicanalista.
De acordo com Wielenska, cada terapeuta tem suas preferências em relação a esse assunto. "Alguns liberam celular e e-mail, outros autorizam o cliente a deixar recado. Eles devem colocar esses limites assim que começam a atender uma pessoa", afirma.

6. Olhar demais para o relógio.
O terapeuta precisa controlar o tempo. Mas olhar demais para o relógio pode dar a impressão de que ele tem pressa para terminar a consulta.
Denise Thornberg trocou o terapeuta que tomava refrigerante por outra e está gostando. Mas diz que a atual olha demais para o relógio. "Enquanto eu falo, ela fica de olho para ver quando a sessão vai acabar. Isso desvia minha atenção. Penso: 'Será que estou falando muita coisa sem sentido?'."
Segundo Cyrino, com a experiência, o terapeuta ganha uma noção de tempo automática. "Mas ele não é máquina. Um recurso é ter um relógio num lugar discreto e consultá-lo sem caráter ostensivo." Já se isso ocorrer com um paciente específico, o terapeuta deve se perguntar o que está acontecendo na relação com ele.
7. Bocejar demais.
Bocejar não é o problema: como qualquer pessoa, o terapeuta pode estar cansado em um determinado dia. A questão é quando a atitude se torna um hábito, que costuma ser interpretado pelo paciente como falta de interesse.
Mas, se o terapeuta não encontrar explicação para o sono e ele ocorrer sempre com um paciente específico, esse fato pode se tornar uma informação importante na terapia. "O cliente pode ter um padrão de comportamento que gera tédio também fora do consultório", diz Regina Wielenska. "Mas essa atitude [bocejar] deve ser contida, pois a terapia requer foco e concentração."
Já dormir é tido como inadmissível. "Se o terapeuta percebe que não suporta o sono, deve suspender a sessão", diz Roberto Banaco.

8. Contato físico excessivo.
No Brasil, costuma ser aceito um maior contato físico ao cumprimentar alguém. "Na nossa cultura, é normal dar um beijinho ou um ligeiro abraço. O terapeuta pode fazer isso com leveza e rapidez, sem tom erótico", diz Wielenska.
Mas deve haver limites. "Por ser uma relação facilmente confundida com uma relação afetiva, um contato físico exacerbado pode atingir fragilidades dos clientes. Trata-se de um abuso da relação desigual que se instala no contrato terapêutico: o cliente tem problemas e o terapeuta tem soluções", afirma Banaco.
Segundo Cyrino, muitas terapias psicológicas usam o contato físico no tratamento, mas não a psicanálise. "Para essa corrente, o excessivo contato físico favorece a dependência emocional do paciente, dificultando seu crescimento." Vale lembrar que o contato sexual entre terapeuta e cliente não é adequado em nenhum caso.

9.Falar demais sobre si mesmo.
A sessão é do cliente, e não do terapeuta. "No entanto, temos bagagem, história de vida e, em situações específicas, ela pode ser usada em benefício da terapia", diz Wielenska.Mas, se o terapeuta sente falta de amigos, não deve buscá-los nos clientes. "O analista pode estar carente, pois é de carne e osso. Nesse caso, deve redobrar a atenção para não misturar sua vida à do paciente. Muitos gostariam de ser amigos do analista, mas isso desvirtua o foco da terapia", diz Cyrino.
A chave é ver se há propósito terapêutico. "Qualquer fala sobre si mesmo que não tenha um propósito terapêutico é uma fala em demasia", diz Banaco.
Segundo ele, se o paciente tem o terapeuta como modelo e segue seus conselhos cegamente ou o imita, expor a vida pessoal é ainda mais danoso.

10.Vestir-se inadequadamente.
Como qualquer pessoa, o terapeuta tem seu estilo e não precisa abrir mão dele no ambiente profissional. "Atendemos surfistas, publicitários, executivos. Não podemos ser camaleões para nos ajustarmos ao estilo de cada cliente. O terapeuta só não pode estar vestido de maneira profundamente chamativa, vulgar, suja ou descuidada. O resto é uma questão pessoal", diz Wielenska.
De fato, há limites. "Deixar à vista longas extensões de pele não é desejável: bermudas, camisas abertas, decotes pronunciados ou saias tão curtas que mostrem a roupa de baixo são absolutamente inapropriados", lista Banaco.
Para Cyrino, o foco não deve ser o terapeuta, inclusive no quesito vestimenta. "Não é necessário vir de batina, mas o oposto faz com que o foco de atenção se desvie do paciente para o analista. E é o paciente que veio mostrar seus conteúdos", diz Cyrino.
Fonte: Folha Online

GRUPO DE ESTUDOS

COMEÇA NESTE SÁBADO 13:30 ÀS 15:30

PERVERSÃO

O QUE A PSICANÁLISE TEM A DIZER
Quatro encontros semanais a partir do dia 18/ abril.
Duração: 2 horas.

15 participantes.

Com declaração da Facel.
Obs.: Os textos serão entregues no 1º encontro.

Local: FACEL

quinta-feira, 16 de abril de 2009

FRANÇOISE DOLTO, psicanalista


"Seja-me permitido formular votos de que os psicanalistas clínicos só tenham de cuidar de casos que, com efeito, decorram das desordens profundas da vida simbólica que datam de antes dos quatro anos de idade e não dessas dificuldades reacionais sadias à vida escolar atualmente efetivamente patogênica. Refiro-me às reações ou crises caracteriais sadias de um sujeito ocupado em resolver dificuldades reais necessárias na sua vida emocional, pessoal e familiar e que, momentaneamente se desinteressou por seu papel de aluno. Os dramas para as crianças, em nosso país e nosso sistema, provêm do estilo de instrução passiva, nos horários e programas obsessivos e que, de modo algum deixa a cada qual uma margem de acesso à cultura. As lições e os deveres esquecemo-nos disto com demasiada freqüência, são meios, mas não fins em si mesmos..."

VIRADA CULTURAL EM SP


A Virada Cultural de São Paulo - 24 horas de shows e centenas de atrações no centro da cidade - fará uma homenagem ao cantor e compositor Raul Seixas, que morreu há 20 anos. O palco Toca Raul será na Estação da Luz e vai reunir 19 bandas de rock. Em ordem cronológica, as bandas vão tocar todos os álbuns do cantor, na íntegra. O evento começa às 18 horas do dia 2 de maio e vai até 18 horas do dia 3. O show será aberto pela banda original de Raul, Os Panteras. É o quinto ano de Virada Cultural em São Paulo e são esperadas cerca de 330 mil pessoas nas 24 horas ininterruptas de atrações. fonte: Jornal A Tribuna - online

quarta-feira, 15 de abril de 2009

AULA INAUGURAL DO MESTRADO EM PSICOLOGIA DA UFPR


PROF. DR. JOSÉ HENRIQUE DE FARIA

A LUTA NAO PARA!


Estudantes de Ciências Sociais da UFPR e de outros cursos fazem no sabado protesto contra um caso de homofobia. Um aluno do curso foi agredido por um grupo de skinheds, no fim da tarde do dia 23 de março depois de deixar a Universidade.


fonte - site www.ufpr.br

terça-feira, 14 de abril de 2009

UM ZÉ QUE É MUITO ROCK AND ROLL!!!


ZÉ PELINTRA - Dizem que nasceu no nordeste, mais especificamente no interior de Pernambuco. Onde conheceu as contradições e desigualdades do Brasil. Mulato simpático e falante era filho de uma escrava liberta com seu antigo proprietário. Cresceu como muitas crianças brasileiras, em lar humilde, mas com muito carinho. Passou fome, viu a morte de perto e aprendeu com o carcará que só fortes sobrevivem. Da sua infância pouco se sabe, é provável que desde cedo teve que arrumar dinheiro e pouco tempo teve para brincar. Mas, nuca deixou de sonhar e de cantarolar. Odiava a rotina e acordar cedo. Quando rapaz trabalhou no comércio e em escritórios. Com a necessidade de trabalhar e sem muita paciência para o estudo que logo abandonou, pois encontrou uma escola distante de sua realidade. Mas sempre foi um homem inteligente e poeta inveterado. As lendas falam que tinha uma fala mansa, um sorriso malandro e muita esperteza no olhar. A boemia foi o centro de sua vida. Nela estavam suas grandes paixões: o jogo, a bebida e, principalmente, as mulheres. O bom malandro retratado com maestria por CHICO BUARQUE (ver A Opera do Malandro) e por WALT DISNEY (ver Zé Carioca). Estava sempre bem vestido. Apaixonado pela vida . Dizem que jurado de morte se mandou para o Rio de Janeiro. Lá, viveu na boemia Lapa. Conta a lenda que carregava consigo uma única arma, uma pequena faca com cabo de osso. Ao que consta teve um grande amor e por ele tentou até mudar de vida. Conta-se também que foi assassinado covardemente. Nos dias de hoje trabalha em Terreiros que praticam o bem e a caridade, transbordando seu amor pela vida e orientando quem o procura pela dor ou pelo amor.
texto por RockFreud

PARABÉNS AO MAIOR DE TODOS!



nascer ,viver e no Santos morrer é um orgulho que bem poucos podem ter






WINNICOTT, psicanalista






O primeiro espelho

é o rosto da mãe ...




segunda-feira, 13 de abril de 2009

NA UFPR


FALANDO EM MALUCO BELEZA...


Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal e fazer tudo igual... Eu do meu lado aprendendo a ser louco, um maluco total na loucura real... Controlando a minha maluquez e misturada com minha lucidez...Vou ficarFicar com certeza maluco beleza, eu vou ficar, ficar com certeza maluco beleza... E esse caminho que eu mesmo escolhi é tão fácil seguir por não ter onde ir...Controlando a minha maluquez, misturada com minha lucidez... Controlando a minha maluquez misturada com minha lucidez vou ficar... Ficar com certeza maluco beleza eu vou ficar, ficar com certeza maluco beleza...

Um pouco mais desse maluco beleza


A Psicanálise poética de Hélio Pellegrino

Nascido na cidade de Belo Horizonte em 05 de janeiro de 1924, Hélio Pellegrino se destacou no cenário literário nacional e tornou-se referência na vida política e cultural brasileira. Por meio de artigos publicados em jornais do Rio de Janeiro e São Paulo, Hélio discutiu com maestria a sua especialidade, a Psicanálise, e os caminhos da religião, política, arte, economia e literatura.Filho de Braz Pellegrino, famoso médico da cidade, e Assunta Magaldi Pellegrino, nascida no sul da Itália, o poeta tornou-se amigo de Fernando Sabino logo quando criança, amizade que perdurou por toda a sua vida. Logo cedo, demonstrou seu interesse por literatura e, aos 14 anos, dedicou-se à leitura de Carlos Drummond, ocasião em que começou a escrever seus primeiros poemas.Em 1940, Hélio fortificou laços de amizade com Fernando Sabino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, formando, assim, o grupo que ficou conhecido como “os quatro mineiros”. Dois anos depois, o poema “Deixai-o”, considerado sua primeira obra significativa, foi publicado na revista católica A ordem. No mesmo ano, por pressão da família, ingressou na faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e, em 1943, decidiu se especializar na área da medicina psiquiátrica.Desde os tempos de estudante, Hélio participou ativamente da vida política do país, porém, sem nunca abandonar o seu viés literário. Em 1944 editou o jornal clandestino Liberdade na companhia de Otto Lara Resende, Darci Ribeiro, Francisco Iglesias, Simão Vianna de Cunha Pereira e Wilson Figueiredo. No ano seguinte, participou da fundação da União Democrática Nacional (UDN), que, apesar de ter sido voltada, num primeiro momento, contra a ditadura estadonovista, caracterizou-se essencialmente pela oposição constante a Getúlio Vargas e ao getulismo. Após ter concorrido ao cargo de deputado federal pelo partido, Hélio se desligou da UDN em 1946 e fundou a Esquerda Democrática, ligada diretamente ao Partido Comunista.Em 1947, o poeta publicou um livreto com dois poemas (“Poema do príncipe exilado” e “Deixe que eu te ame”) através do grupo literário “Edifício”. No mesmo ano, iniciou a prática psiquiátrica no manicômio Raul Soares, em Belo Horizonte, abrindo seu consultório particular em 1950 no Hospital de Neuropsiquiatria infantil. Com o propósito de se formar psicanalista, Hélio começou uma análise didática com Iracy Doyle, interrompida em 1956 pelo seu falecimento. Dois anos depois, retomou a análise com Dona Catarina Kemper, para se formar em 1963. Quando mudou-se para o Rio de Janeiro com sua família, em 1952, começou a trabalhar como redator no jornal O Globo e, em 1964, iniciou a colaboração para o Correio da Manhã, atividade que manteve por quatro anos. Participou do O Pasquim entre 1978 e 1980. Fiel às suas convicções na luta pelos direitos de cidadania, Hélio Pellegrino batalhou duramente contra a Ditadura Militar e contra as posições da sociedade psicanalítica, que criticava sua postura em relação ao regime de exceção. Em 1968 discursou na “Passeata dos Cem Mil”, uma manifestação de protesto por decorrência da morte de um estudante. Devido a sua ousadia em uma época de censura e tensões, Hélio foi mantido preso durante dois meses em 1969, tendo sido processado sob a acusação de líder comunista. Em 1980, o psicanalista aderiu ao manifesto de fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) juntamente a Mário Pedrosa, Lula, Antonio Candido, Apolônio de Carvalho e Sérgio Buarque de Hollanda. Dois anos depois, iniciou a colaboração para o jornal Folha de São Paulo, que duraria três anos e meio.Em 1988, o Brasil perdeu um grande psicanalista, poeta e defensor da liberdade do homem. Seu coração achou que já era hora de parar, levando-o ao falecimento. Como prova do seu brilhantismo em vida, foram realizados uma série de lançamentos póstumos, como a seleção de poemas Minérios domados (Ed. Rocco), organizada por Humberto Werneck, em 1993, e o livro Hélio Pellegrino, a paixão indignada (Ed. Relume Dumará) de Paulo Roberto Pires, em 1998. Em 2004, a editora Bem-Te-Vi publicou o “Arquivinho de Hélio Pellegrino". No mesmo ano, chegou às livrarias Lucidez Embriagada (Ed. Planeta), com organização de Antônia Pellegrino, neta do autor. Hélio deixou saudades, mas sua obra e seu exemplo de luta, sem dúvida, não serão esquecidos.


Texto de Natália Boaventura
Fonte: Escritório de Histórias

Hélio Pellegrino


Indignado, mas amoroso; revoltado, mas reflexivo; tímido, mas ruidoso; carrancudo, mas dono de um humor extremo... De uma escuta impar e uma fala cirurgica... Talvez o primeiro cristão freudiano e marxista do Brasil. Perseguido pela ditadura e pateticamente por seus pares de uma sociedade psicanalitica elitista, retrograda e conivente com a ditadura onde teve sua vida profissional ser invadida. Deixou frases com esta:

" ...Quanto você faz 20 anos está de manhã olhando o sol do meio dia. Aos 60 são seis e meia da tarde e você olha a boca da noite. Mas a noite também tem seus direitos. Esses 60 anos valeram a pena. Investi na amizade, no capital erótico, e não me arrependo. A salvação está em você se dar, se aplicar aos outros. A única coisa não perdoável é não fazer. É preciso vencer esse encaramujamento narcísico, essa tendência à uteração, ao suicídio. Ser curioso. Você só se conhece conhecendo o mundo. Somos um fio nesse imenso tapete cósmico. Mas haja saco!"

(trecho da carta a Fernando Sabino, revista pelo autor ao fazer 60 anos).



Um Punk Rock para o final de Domingo!


Die Toten Hosen é uma banda alemã de punk rock formada em 1982 por CAMPINO (Andreas Frege), Kuddel (Andreas von Holst), Vom (Vom Ritchie), Andi (Andreas Meurer) e Breiti (Michael Breitkopf). O nome da banda significa literalmente "As Calças Mortas" , porém a frase "tote Hose" é uma expressão alemã que significa "As Batidas Mortas".

Nossa Cultura é nossa Identidade III



Cataratas do Iguaçu
Os índios kaingangue, que habitavam às margens do rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M'boi um deus que tinha a forma de uma serpente e que era filho de Tupã. O cacique dessa tribo chamado Igobi, tinha uma filha. Naipi, tão bonita que as águas do rio paravam quando a jovem nela se mirava, devido a sua beleza, Naipi seria consagrada ao deus M'boi, passando a viver somente para o seu culto. Havia porém, entre os kaingangue um jovem guerreiro chamado Tarobá, que ao ver Naipi por ela se apaixonou. No dia da festa da consagração da jovem índia, enquanto, o pajé e os caciques bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá fugiu com a linda Naipi numa canoa que seguiu rio abaixo, arrastada pela correnteza. Quando M'boi soube da fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso. Penetrou então nas entranhas da terra e retorcendo o seu corpo, produziu na mesma, uma enorme fenda que formou uma catarata gigantesca. Envolvidos pelas águas dessa imensa cachoeira, a piroga e os fugitivos caíram de grande altura desaparecendo para sempre. Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas e, Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira do abismo, inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira acha-se a entrada de uma gruta onde o monstro vingativo, vigia eternamente as duas vítimas

domingo, 12 de abril de 2009

É HOJE NA CURITIBA ROCK CITY


A mais nova turnê da banda inglesa Motörhead pelo Brasil começa no próximo dia 12 aqui em CURITIBA. A banda fará uma série de apresentações divulgando o mais recente álbum, “Motörizer”, e para estes shows vai contar com o suporte de bandas nacionais que farão os shows de abertura e agitarão a galera antes do trio subir ao palco. Neste primeiro show, Motorocker está encarregada de abrir o show (IMPERDIVEL) e animar a galera antes do Motörhead detonar.

sábado, 11 de abril de 2009


Blue Suede Shoes
(Carl Perkins)
Sapatos de Camurça Azul... Bem, um é pelo dinheiro, dois é pelo show. Três é para se aprontar, agora vá, gata, vá. Mas não pise nos meus sapatos de camurça azul. Você pode fazer qualquer coisa, mas fique longe dos meus sapatos de camurça azul... Bem, você pode me derrubar, pisar no meu rosto, caluniar meu nome em toda a região... Fazer qualquer coisa que queira, mas uh-uh minha querida, fique longe desses sapatos. Você pode fazer qualquer coisa, mas fique longe dos meus sapatos de camurça azul. Você pode queimar minha casa ou roubar meu carro, beber meu licor de um antigo jarro de frutas. Pode fazer qualquer coisa que queira, mas uh-uh minha querida, fique longe desses sapatos... Sim, você pode fazer qualquer coisa, mas fique longe dos meus sapatos de camurça azul!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

NÃO VAMOS ESQUECER!


O corpo de uma menina de 9 anos foi encontrado dentro de uma mala abandonada na Rodoferroviária de Curitiba por volta das 2h30 da madrugada de uma quarta-feira (5 de novembro de 2008). Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre estava desaparecida desde que saiu do Instituto de Educação, no Centro, onde estudava.
De acordo com a polícia, a menina era filha de uma professora e ia e voltava todos os dias sozinha da Vila Guaíra, onde morava, até a escola, de ônibus. O caso estava sendo investigado desde a semana do crime pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride). O tempo passou e pouco aconteceu de efetivo. Até o momento as autoridades avançaram pouco nas investigações. Ha um silencio triste e inquietante. E um ESQUECIMENTO mórbido! CHEGA!
Quem tiver informações que possam ajudar nas investigações sobre o assassinato de Rachel pode entrar em contato com a Delegacia de Homicídios pelo telefone 3363-0121. A identidade do informante será mantida em sigilo.


fontes : Gazeta do Povo e Cidadania Já!

Nossa Cultura é nossa Identidade - II



Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse. E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista. A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas. Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a vitória-régia.

Nossa Cultura é nossa identidade!


O Caboclo-d’Água é um gigante que mora no lugar mais fundo do rio São Francisco, em uma gruta toda feita de ouro. Persegue os barqueiros sem dó nem piedade, vira as embarcações e também afugenta os peixes só para maltratar os pescadores. Matá-lo nem pensar! Tem o couro tão resistente e tão duro quem nem atirar nele adianta: as balas não o penetram. Os pescadores pintam uma estrela debaixo de seus barcos para afugentá-lo. Quando sentem que estão sendo perseguidos pelo Caboclo-d’Água, oferecem um pedaço de fumo ao monstro, o que aparentemente o acalma. Algumas pessoas já tentaram chegar à gruta que é sua morada por causa do ouro, mas todas foram encontradas mortas algum tempo depois. No rio São Francisco, os barcos costumam apresentar figuras estranhas e assustadoras esculpidas nas proas. São chamadas de carrancas, e servem para afugentar os seres que habitam o rio, tais como: o Caboclo-d’Água, a Mãe-d’Água e o Minhocão.