Muita gente enche a boca para falar de educação. As mídias e os circos estão por aí. A palavra empenhada foi vista no porão de algum museu. A ciranda não passa de armadilha de algum jogo eletrônico. Hoje, ao levar-se uma criança em uma fazenda, há trabalho em explicar pq a fornecedora do leite, dona vaca, não oferece seu produto, o leite, em embalagens longa vida. Em tempos de salários ridiculos e desvalorização profissional, os professores procuram sua utopia nas calçadas. Mas sempre há os idealistas e os teimosos, que bom... Mas, existem também os que se acham intelectuais e formadores de opinião, xiiiiiiiiiiiiiii. Longe de ouvir estrelas, esses tresloucados se apresentam com porta-voz dos oprimidos, e se mostram travestidos em novos figurinos conservadores. Assim, se fingem de valentes tal qual o revolucionário de botequim. Vitimizados em sua pobreza de espírito, trilham as rotas da autopiedade e se escondem nas abadias sofistas. Erguem seus póprios tribunais e elegem o seu moinho e a sua batalha pretensamente heróica. A simplicidade para Paulo Freire nunca foi opção pela mediocridade ou pela superficialidade. O "velho mestre" acreditava em uma utopia transformadora. Uma educação crítica e emancipadora que reconcilhava a pessoa e o mundo, a pessoa e a natureza, as pessoas entre si. Em tempos de bolinhas de papel e palhaços sem graça com votação recorde, lembramos daqueles em que a palavra tinha sentido, conteúdo e prática.
Há 3 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário