GEOCOUNTER

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MUITAS FELICIDADES


464 ANOS DE HISTÓRIAS


A homenagem ao fundador de Santos Braz Cubas abriu a programação oficial de aniversário de 464 anos da Cidade, na manhã de terça-feira. Ao som da banda CPI 6, sob regência do subtenente Teles, foi executado o Hino Nacional e houve depositação de flores no monumento a Braz Cubas, na Praça da República, que hoje completa 102 anos. Um concerto com a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (OSMS) e o músico Toquinho (foto) marcará as comemorações aos 464 anos de Santos. A apresentação será realizada no dia 26, às 20h, na areia da Praia do Gonzaga (perto da Praça das Bandeiras – em frente à Rua Marcílio Dias). O evento será aberto com a Sinfônica de Santos que, regida pelo maestro Luís Gustavo Petri, executará a 5ª sinfonia de Ludwig van Beethoven.Com vocação para o esporte, a cidade terá o encerramento da programação de aniversário em alto mar. Trata-se da 4ª Maratona Aquática Internacional de Santos - Troféu Renata Agondi/ Unisanta, no dia 31 (domingo), às 10h, com largada do feminino, e às 10h15, do masculino, em frente à escola Escolástica Rosa, na Praia da Aparecida. Promovida pela Unisanta e com apoio da prefeitura, a prova abre o Fina 10 Km Marathon Swimming World Cup 2010, considerado o mais importante circuito mundial de águas abertas.

PARABÉNS CIDADE DE SANTOS


Santos foi elevada à condição de Cidade em 26 de janeiro de 1839. Segundo texto da historiadora Wilma Therezinha Fernandes de Andrade, intitulado, Santos, de povoado à Cidade, a vila do Porto de Santos, depois chamado apenas de Vila de Santos, foi transformada em cidade graças a José Bonifácio,um dos irmãos Andradas e conhecido como Patriarca da Independência. Por causa dele, a Assembléia Provincial (hoje Assembléia Estadual) resolveu aprovar uma lei que elevava a Vila de Santos à condição de Cidade, assinada pelo presidente da Província de São Paulo, Venâncio José Lisboa, no dia 26 de janeiro. Santos também passou por outras duas categorias urbanas: o povoado de Santos, entre 1540 até 1545 ou 1547 (a data não é comprovada por falta de documentos), e a vila, estado em que permaneceu durante 300 anos. O primeiro nome que a Cidade ganhou foi Nova Povoação, dado por Brás Cubas, por volta de 1540, ocasião em que ele transferiu o porto da região, situado na Ponta da Praia, para perto de um morro que seria chamado de Outeiro de Santa Catarina. Arquivos históricos dizem que o Porto de Santos já existia antes mesmo do início da colonização ofi- cial do Brasil. Há relatos de 1507 que descrevem a existência de um porto de escravos, onde hoje fica a Ponta da Praia.O primeiro embarcadouro foi construído pelo bacharel Cosme Fernandes,expulso de Portugal para Cananéia, em 1502. Em 1535, foi autorizada a construção de um ancoradouro mais protegido. Com isso, o comércio começou a crescer e surgiram uma igreja (N. Sra. da Misericórdia), uma escola (o Convento e Colégio do Carmo) e um hospital (Santa Casa de Misericórdia).

PURO ROCK AND ROLL... TOCA ERASMO!


O NOVO TRABALHO DE ERASMO CARLOS ESTÁ FAZENDO SUCESSO NESTE INICIO DE ANO. PRIMEIRO FRUTO DE SUA GRAVADORA ABRE COM UM SHOW DE ROCK AND ROLL DO TREMENDÃO. VOLTQNDO AS RAÍZES E COM TODA BAGAGEM QUE CARREGA DESDE OS ANOS 60, RETOMA A ESTRADA DO VELHO ROCK COM RECEITA SIMPLES E COMPETENTE COM NOVOS PARCEIROS, MELODIAS BEM ENCAIXADAS, LETRAS CERTEIRAS E UM CLIMA ENVOLVENDE DO COMEÇO AO FIM DO TRABALHO. ERASMO PARECE TER RESOLVIDO MATAR DE UMA VEZ TODA A SAUDADE DAS GUITARRAS E BATIDAS PRECISAS DAS BATERAS NERVOSAS.

"... Sou um cover que imito até o meu autógrafo/ Diferente de tantos de norte a sul/ Covers de Roberto ou de Elvis/ Michael Jackson, Beatles e Raul..."

domingo, 24 de janeiro de 2010

Leonardo Boff e o encanto dos orixás






Leonardo Boff-. "Quando atinge grau elevado de complexidade, toda cultura encontra sua expressão artística, literária e espiritual. Mas ao criar uma religião a partir de uma experiência profunda do Mistério do mundo, ela alcança sua maturidade e aponta para valores universais.

É o que representa a Umbanda, religião, nascida em Niterói, no Rio de Janeiro, em 1908, bebendo das matrizes da mais genuina brasilidade, feita de europeus, de africanos e de indígenas. Num contexto de desamparo social, com milhares de pessoas desenraizadas, vindas da selva e dos grotões do Brasil profundo, desempregadas, doentes pela insalubridade notória do Rio nos inícios do século XX, irrompeu uma fortíssima experiência espiritual.

O interiorano Zélio Moraes atesta a comunicação da Divindade sob a figura do Caboclo das Sete Encruzilhadas da tradição indígena e do Preto Velho da dos escravos. Essa revelação tem como destinatários primordiais os humildes e destituídos de todo apoio material e espiritual. Ela quer reforçar neles a percepção da profunda igualdade entre todos, homens e mulheres, se propõe potenciar a caridade e o amor fraterno, mitigar as injustiças, consolar os aflitos e reintegrar o ser humano na natureza sob a égide do Evangelho e da figura sagrada do Divino Mestre Jesus.

O nome Umbanda é carregado de significação. É composto de OM (o som originário do universo nas tradições orientais) e de BANDHA (movimento inecessante da força divina). Sincretiza de forma criativa elementos das várias tradições religiosas de nosso pais criando um sistema coerente. Privilegia as tradições do Candomblé da Bahia por serem as mais populares e próximas aos seres humanos em suas necessidades. Mas não as considera como entidades, apenas como forças ou espíritos puros que através dos Guias espirituais se acercam das pessoas para ajudá-las. Os Orixás, a Mata Virgem, o Rompe Mato, o Sete Flechas, a Cachoeira, a Jurema e os Caboclos representam facetas arquetípicas da Divindade. Elas não multiplicam Deus num falso panteismo mas concretizam, sob os mais diversos nomes, o único e mesmo Deus. Este se sacramentaliza nos elementos da natureza como nas montanhas, nas cachoeiras, nas matas, no mar, no fogo e nas tempestades. Ao confrontar-se com estas realidades, o fiel entra em comunhão com Deus.

A Umbanda é uma religião profundamente ecológica. Devolve ao ser humano o sentido da reverência face às energias cósmicas. Renuncia aos sacrifícios de animais para restringir-se somente às flores e à luz, realidades sutis e espirituais.

Há um diplomata brasileiro, Flávio Perri, que serviu em embaixadas importantes como Paris, Roma, Genebra e Nova York que se deixou encantar pela religião da Umbanda. Com recursos das ciências comparadas das religiões e dos vários métodos hermenêuticos elaborou perspicazes reflexões que levam exatamente este título O Encanto dos Orixás, desvendando-nos a riqueza espiritual da Umbanda. Permeia seu trabalho com poemas próprios de fina percepção espiritual. Ele se inscreve no gênero dos poetas-pensadores e místicos como Alvaro Campos (Fernando Pessoa), Murilo Mendes, T. S. Elliot e o sufi Rumi. Mesmo sob o encanto, seu estilo é contido, sem qualquer exaltação, pois é esse rigor que a natureza do espiritual exige.

Além disso, ajuda a desmontar preconceitos que cercam a Umbanda, por causa de suas origens nos pobres da cultura popular, espontaneamente sincréticos. Que eles tenham produzido significativa espiritualidade e criado uma religião cujos meios de expressão são puros e singelos revela quão profunda e rica é a cultura desses humilhados e ofendidos, nossos irmãos e irmãs. Como se dizia nos primórdios do Cristianismo que, em sua origem também era uma religião de escravos e de marginalizados, “os pobres são nossos mestres, os humildes, nossos doutores”.

Talvez algum leitor/a estranhe que um teólogo como eu diga tudo isso que escrevi. Apenas respondo: um teólogo que não consegue ver Deus para além dos limites de sua religião ou igreja não é um bom teólogo. É antes um erudito de doutrinas. Perde a ocasião de se encontrar com Deus que se comunica por outros caminhos e que fala por diferentes mensageiros, seus verdadeiros anjos. Deus desborda de nossas cabeças e dogmas".

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Intolerância não!


O 21 de janeiro é dedicado ao combate à Intolerância Religiosa, foi instituído pelo presidente da República com a Lei Nº 11.635, em 27 de dezembro de 2007.A data foi escolhida para coincidir com o aniversario de morte da Yalorixá (Mãe de Santo) Gilda de Ogum, que morreu de infarto fulminante em 2000, após ter seu terreiro invadido duas vezes por religiosos contrários a suas práticas e ver sua foto ilustrando matéria de teor depreciativo veiculada por jornal religioso. A Intolerância Religiosa não é algo que atinge apenas uma religião, não é não. Cada qual ao seu grau.O que acontece é que no Brasil nenhuma outra religião foi tão massivamente e históricamente perseguida como as religiões denominadas afro-brasileiras, entre elas, Umbanda e Candomblé.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

MULHERES DA PAZ





Cuidar da comunidade como quem cuida da própria família. É dessa forma que vão trabalhar as 200 moradoras do Sítio Cercado selecionadas para participar do projeto Mulheres da Paz, um projeto social dentro do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), feito em parceria da Prefeitura de Curitiba com o Ministério da Justiça. O objetivo do projeto é transformar o bairro num "Território da Paz", com a redução dos índices de criminalidade e de outros problemas sociais, como a gravidez na adolescência e o uso de drogas.
As 200 Mulheres da Paz participaram nesta segunda-feira (11) da abertura oficial do projeto, em solenidade que reuniu lideranças comunitárias do bairro no auditório da Escola Novo Éden. A aula inaugural foi coordenada pela gestora do projeto, Júlia Cordellini, da Secretaria Municipal da Saúde, e também contou com a presença do secretário municipal da Defesa Social, Itamar dos Santos, do coordenador do Pronasci na região de Curitiba, Adalberto Batisti, e da administradora regional do Bairro Novo, Elci Sfredo.
Todas as participantes serão preparadas para mediar conflitos entre os moradores das comunidades onde vivem. "Elas serão mediadoras sociais. Vão nos ajudar a reduzir a violência doméstica e social, criar a cultura da paz, mostrando a todos os vizinhos que é possível resolver conflitos sem agressões", afirmou Júlia Cordellini. Outro objetivo é atrair jovens para os programas sociais da Prefeitura.

O secretário da Defesa Social explicou que o Sítio Cercado foi escolhido pelo Ministério da Justiça entre os bairros da cidade após uma análise que levou em consideração as estatísticas de violência combinadas com vários indicadores sociais, como número de casos de gravidez na adolescência, dependência de drogas, além do número de adolescentes moradores da região. "Sabemos que vamos disputar esses jovens com a criminalidade, especialmente com o tráfico de drogas, mas vamos levá-los para o lado do bem e vamos transformar o Sítio Cercado num Território da Paz, como é o objetivo de todas as ações do Pronasci", disse Itamar dos Santos.

Se depender da disposição das Mulheres da Paz, o objetivo será alcançado. "Vamos cuidar dos adolescentes da nossa comunidade do mesmo jeito que cuidamos dos nossos filhos", afirmou Rosenei Aparecida de Oliveira, presidente do Clube de Mães Unidos do Sambaqui, uma comunidade de 500 moradores que há seis anos deixaram uma área de invasão no Cajuru e foram relocados pela Prefeitura de Curitiba para o loteamento no Sítio Cercado.

Rosenei e todas as 200 Mulheres da Paz foram escolhidas entre 540 candidatas que passaram por entrevistas individuais, coletivas, e dinâmicas de grupo. Elas vão passar por programa de capacitação de 160 horas, que começará na quarta-feira (13), com uma preparação específica para as tarefas que vão realizar na comunidade: mediação de conflitos, técnicas de abordagem, cidadania, prevenção ao uso de drogas, adolescência, inclusão digital, direitos humanos, entre outros temas. Elas receberão uma bolsa-auxílio mensal de R$ 190 durante os 12 meses do projeto.
O trabalho das Mulheres da Paz será acompanhado por uma equipe profissional multidisciplinar das áreas de psicologia, pedagogia, educação, direito e assistência social. Com a ajuda destes profissionais, as mulheres vão dar apoio e encaminhar jovens para o projeto Protejo (proteção de jovens em territórios vulneráveis), uma ação paralela coordenada pela Fundação de Ação Social (FAS), que promoverá atividades para 300 jovens, também do Sítio Cercado. As ações terão como base uma casa alugada especialmente para o projeto, na rua Cruzeiro do Sul, 239.

FONTE: Prefeitura de Curitiba
http://www.curitiba.pr.gov.br/publico/noticia.aspx?codigo=18357