Caros jogadores que ficaram no ônibus:
Um clube que parou guerras lutou contra o racismo diversas vezes e contribui decisivamente para a cultura brasileira não pode compactuar com ações impensadas de intolerância religiosa. Não posso admitir como educador e, principalmente, como cidadão que a intolerância seja marca de uma juventude que tem toda uma vida pela frente e terá nas mãos nosso país e nosso planeta. Quando se fala em solidariedade e levar alegria a jovens e crianças, pouco importa se foi jogada de marketing ou interesse politico ou que o direito de imagem estava atrasado, ou até se foram pegos de surpresa ou se tinham religião diferente... Proteste depois. explique depois. Parabéns aos que entraram na instituição, pois as crianças nao têm nada com isso. Ou melhor, têm tudo! Sei que os adversários já estão deitando falação. Pouco me importa, eles que cuidem dos seus problemas e de suas torcidas. Quero lhes falar como santista que sou e lhes dizer: sejam moleques só no gramado! Que o futebol seja mágico e de circo, mas que as atitudes sejam dignas e de homens. Sei que muitos falam, mas se a religião fosse outra teriam a mesma atitude. Muitos aos 17 anos fariam parecido... Tudo isso são atenuantes, mas nunca serão suficientes para atenuar o silêncio dos que esperaram ou os sorrisos que esperaram por vocês. Mas vocês são jovens e têm tempo pela frente. Não se pode mudar esse começo, mas como disse Chico Xavier se pode mudar o final. A autoria desse epílogo pertence a voces: O que vão fazer?
abraços santistas e saravá!
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