sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
A MELHOR FRASE DE TODAS!!
Cachorro Raul Seixas
quarta-feira, 21 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Bom saber...
sábado, 17 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Quando a noite chegae as estrelas lembram o teu olharsão as luzes dos meus sonhosque voltam a esvoaçarSe eu tivesse teu olhar poderia ver a luz e nada mais fariasó pra ti vivia mesmo que o mundopare de girar Ivo Rodrigues Jr. Assistir Blade-Runner pode ser um bom modo de se compreender a dicotomia entre o corpo e o espírito. Quando se tece reflexões acerca da continuidade da vida nos moldes dos filmes hollywoodianos como Ghost ou Espíritos, adquire-se o direito de acreditar na eternidade da vida. Nos filmes Amor além da vida ou Constantine percebe-se que os vivos podem adentrar no mundo dos mortos, conduzidos, no mais das vezes, pelo amor.É permitido, portanto, adentrar o universo do imaginário e ver Ivo Rodrigues Júnior, chegando numa espécie de Central Park brasileiro, reconhecido por uns e aclamado por tantos. Esta seria, certamente, uma grande festa no céu, uma daquelas festas onde sapo não entra e o tom emerge da cantoria juvenil; o caráter lúdico das fábulas invoca a participação na cena. E a melodia só pode ser a do Rock and Roll. Pode ser aquela coisa mais caipira pra esquentar e tentar compreender determinadas raízes culturais. Aparecem os amigos, emocionados pelo reencontro e já na entrada, alguns fãs.O reconhecimento, quando sincero, tem a transparência que, no corpo físico, corresponde ao olhar. Neste parque encantado se aprende a ver com o corpo, mas com outro corpo, mesmo porque ainda resta alguma coisa de fisicalidade, uma determinada energia conjuntiva que mantém a coerência interior. Morre a grande voz do rock curitibano, ele pega A Chave guardada por anos e abre a porta para o outro lado. Para quem acredita numa energia maior do que esta da Terra, pode até pensar que ele canta Valeu. Logo de primeira. Ele sabe o que está acontecendo, mas não lembra muito bem por onde começar. Calmo, pede pra encontrar Jimi Hendrix, não liga muito ao ver Michael Jackson dançar. Mesmo aí ainda vislumbra alguns fãs, e disso ele parece gostar, mesmo já demonstrando a pressa em desvendar seu prêmio mortal. Reconhece Leminski que já está lá mais tempo e circula melhor no local. Prevalece uma ordem incompreensível para os moldes da razão, mas uma análise das percepções afetivas parece criar outro sentido. Concordar com o Poeta Maldito pode ser, contudo, a decisão mais sábia a se tomar. Perceber, na imagem de Leminski, a certeza de se sentir à vontade e descansar no local. Ivão encontra Paulo Leminski na hora do desencarne, ou melhor, o polaco não deixaria de estar lá, esperando para levar o parceiro para um mundo melhor.Mas Ivo tem que descansar, a viagem foi longa, e deve ser bom dormir no céu. Ao tentar pegar no sono, começa a ouvir melodias: um rock romântico, uma música lenta, uma canção de ninar. Joan Baez canta na festa, Janis diz que espera ele ficar mais forte para conversar. Ivo ouve meio sonolento que John Lennon mandou avisar que vai aparecer pra visitar. Os índios, imateriais para a percepção do cantor, sorriem satisfeitos porque ele gostou do lugar. O exército de Ogum, em sua reconhecida Blindagem não deixa nada atrapalhar. Algumas fãs, filhas de Oxum, pedem licença para sair da cachoeira e homenagear o cantor. A vibração é muito boa. Mas Ivo ainda quer dormir, num costume tipicamente brasileiro invoca Oxalá na pessoa de Jesus Cristo. Amanhã é dia de sol, e o aprendizado vai ser pedreira : a consciência, quando pensada como um atributo de Xangô, não é um elemento fácil de lidar. As crises do mundo contemporâneo tornam mais complexos os conceitos de valor, mas também, percebe Ivão, não há pressa, o vento que sopra traz a saudade do mar, o salgado da vida que nos acolhe e faz sonhar. Sente-se bem em estar ali, quer conversar com os amigos amanhã, quer compreender, também, qual o saldo desta encarnação. A morte, entre outras coisas representa a distância de si mesmo. Pode-se ver sua própria vida acontecer, e aí se completa o ciclo do pensamento; retornamos à metáfora da imagem filmada para a elaboração de conceitos sobre a vida após a morte. Amanhã, e sabe-se que este dado é relativo no mundo espiritual, Ivo pode rever sua vida como num filme, consegue até assistir as cenas que se referem à sua vida mesmo não estando presente.O enigma continua sendo a Aruanda: conceito próximo de céu no sincretismo cristão pode-se imaginá-la como um lugar de preferência, algo que se avizinha do conceito de paraíso, que difere de um para outro, mas que, simultaneamente, encontra características comuns. Na Aruanda do mundo pop, tem que ter muita música boa. Raul Seixas, Tim Maia, se não conseguirmos efetuar uma abstração geográfica, pelo menos de bons brasileiros já está cheio o lugar. Mas a atmosfera é leve, respira-se melhor. De manhã Ivo verá as árvores, vai entender melhor o lugar. Vão lhe contar tudo que fez de bom e não sabia, vão lhe explicar o poder da canção e o lugar para onde vai quem sabe fazer poesia. Aos poucos, ele retoma o contato com os elementos da natureza, verá os caboclos, entenderá que a língua, nesse corpo, é a telepatia.Este, todavia, é um trabalho para o mundo dos espíritos, que continua se imaginando para muito além do que qualquer criatividade humana possa suspeitar. A imaginação é o elemento que contribui majoritariamente para o desenvolvimento tanto da tecnologia quanto da arte: na tentativa de ampliar a capacidade de entendimento da força vital, criam-se usinas, bombas mortíferas e paraísos virtuais. Se, por um lado, o progresso material parece caminhar rumo ao caos, a consciência da imaterialidade se torna mais pontual e permeia o universo da cibernética criando distintos conceitos de matéria. A imaginação, coletivizada pelos processos da fé, é parente próxima da arte, é a capacidade de criar lugares, pessoas, situações. Ao mesmo tempo, ela é a impossibilidade de sua completude, isto é, de se definir os limites do criar. Evidenciado o fato de que o imaginário tem sua própria fonte e que dele extraem-se pequenos fragmentos que criam significados sem esgotar sua potência, está estabelecido, simultaneamente, o critério do além-vida: do além daquilo que se consegue imaginar.A Aruanda, em sua polissemia imagética, é muito mais do que se possa sonhar. Nela, certamente, a voz de Ivo, vai ter o seu lugar.
terça-feira, 13 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Sobre a felicidade
AINDA É POUCO...
sábado, 10 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
ROCK PARANAENSE E BRASILEIRO DE LUTO
O primeiro disco foi gravado em 1981, pela Continental, com o título “Blindagem”. No mesmo ano, a banda lançou dois compactos. Em 1983, vieram mais dois compactos, com as músicas “Malandrinha” e “Me provoque pra ver”. Outro single foi lançado em 1985, pela Polygram, com a música “Operário Padrão”. O outro LP, “Cara x Coroa”, foi lançado de maneira independente em 1987.
Os trabalhos da banda tiveram reedições e versões em CD. O novo disco foi lançado em 1997, com o título “Dias Incertos”. Em junho de 2008, a Blindagem lançou seu DVD “Rock em Concerto – Banda Blindagem e Orquestra Sinfônica do Paraná”, gravado ao vivo na primeira apresentação do Rock em Concerto, em setembro de 2007.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
A farsa do aquecimento global
Existem muitos cientistas e antigos ativistas do Greenpeace que são contra essa onda de tributação de CO2 do planeta. Argumentam que é um estratégia para que países mais pobres ou em desenvolvimento paguem mais tributos e se mantenham necessitados dos países ricos. Existem vídeos no youtube que nos alertam sobre isso. Se observaram o último encontro de nações, a idéia era que houvesse um imposto comum a todos os países. Isso é desumano. Pode a África pagar o mesmo que os EUA? Imposto que será pago por cabeça. Observem como as reportagens têm falado sobre a emissão de cada ser humano. Coincidência a China ter o maior contingente humano do planeta e ainda ser uma potência econômica que pode ser a principal concorrência dos EUA? Além disso, vazamentos de emails dão conta da manipulação de dados. Cientistas respeitados dão seus respaldos para a idéia de que o aquecimento global é um processo natural do globo terrestre e que ocorre de tempos em tempos e deve seu efeito ao Sol. Isso mesmo... Estaremos pagando pela emissão de um gás que não causa aquecimento global!
LINK:
http://www.youtube.com/watch?v=RDzuXPM1W3k
domingo, 4 de abril de 2010
RAUL TINHA RAZÃO
Nós não vamo paga nada
Os estrangeiros, eu sei que eles vão gostar
Nós não vamo paga nada
Nós não vamo paga nada
Está Prá Alugar Meu Deus!
"A solução é alugar o Brasil" - A DOUTRINA DO CHOQUE: a ascensão do capitalismo de desastre.
Neste livro podemos entender o que houve durante as ditaduras militares na América Latina e porque o Estado está sendo sucateado e como tudo isto faz parte de um mesmo plano de venda dos aparelhos estatais para as grandes corporações de forma que o livre mercado possa atuar cada vez mais livremente. Que seria de nós se tudo: saúde, educação,segurança ficassem nas mãos das corporações? Imagine-se numa UTI tendo que buscar em seu bolso a solução de vida ou morte. PENSE NISSO! O Estado pode ser MONITORADO. Você pode entrar uma sessão pública do Senado, mas pode entrar na sala do diretor da General Motors, da IBM? E se eles controlassem nossa saúde, alimentação , transporte..etc?
Mas é isso que está acontecendo. Estamos cada vez mais vendo nossa segurança publica ser sucateada para que, quando a população estiver desesperada, alguém chegue com a solução milagrosa: vamos privatizar a segurança pública. Tudo bem pensado e esquematizado. Ou você ainda acha que tudo acontece aleatóriamente?
Aqui seguem duas sinopses do melhor livro que li em toda minha vida.
Entenda como experimentos psiquiátricos foram utilizados para amansar sociedades inteiras sob regimes autoritários.
A DOUTRINA DO CHOQUE:
A ASCENSÃO DO CAPITALISMO DE DESASTRE
SINOPSE 1:
"O que o furacão Katrina de Nova Orleans tem a ver com as ditaduras da década de 1960 na América Latina? Qual é a relação entre o tsunami na Ásia e o massacre da Praça da Paz Celestial na China? Afinal, existe uma conexão entre a Guerra do Iraque e a democracia acorrentada da África do Sul?
A resposta, segundo a jornalista canadense Naomi Klein, é SIM.
Sua tese é a de que todas essas tragédias, naturais ou construídas, fazem parte do processo de ascensão do “capitalismo de desastre” – a forma atual que o sistema capitalista encontrou para se tornar hegemônico em lugares e situações em que até então ele não era. Exemplos? Em Nova Orleans, após o furacão Katrina, a educação foi reformulada – as escolas públicas foram, a partir de um “conselho” do economista Milton Friedman, privatizadas. Numa gafe tremenda, a secretária de Estado Condoleeza Rice declarou o tsunami uma “oportunidade maravilhosa” para a política externa americana.
Sob a “doutrina do choque”, o medo e o desespero se transformam em oportunidade de ganhar dinheiro. Das técnicas de tortura usadas pela CIA desde os anos 50 à instalação de resorts de luxo nas praias da Tailândia devastadas pelo tsunami, Naomi Klein mostra a lógica perversa de um sistema orientado pela busca do lucro. Um sistema que não produz diretamente as tragédias naturais, mas que não tarda em incorporá-las em sua agenda de negócios."
SINOPSE 2:
Tragédia em Nova Orleans, 2005. Enquanto o mundo assiste ao flagelo dos moradores com as inundações causadas por tempestades que estouraram os diques da cidade, o economista Milton Friedman apresenta no jornal The Wall Street Journal uma idéia radical. Aos 93 anos de idade e com a saúde debilitada, o papa da economia liberal das últimas cinco décadas vislumbrava, naquele desastre, uma oportunidade de ouro para o capitalismo: "A maior parte das escolas de Nova Orleans está em ruínas", observou. "É uma oportunidade para reformar radicalmente o sistema educacional". Para Friedman, melhor do que gastar uma parte dos bilhões de dólares do dinheiro da reconstrução refazendo e melhorando o sistema escolar público, o governo deveria fornecer vouchers para as famílias, que poderia gastá-los nas instituições privadas. Estas teriam subsídio estatal. A privatização proposta seria não uma solução emergencial, mas uma reforma permanente. A idéia deu certo. Enquanto o conserto dos diques e a reparação da rede elétrica seguiam a passos lentos, o leilão do sistema educacional se tornava realidade em tempo recorde.
Link para vídeo sobre o livro:
http://www.youtube.com/watch?v=7HMdZnokY3s