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Cansaço mental afeta desempenho físico
É mais difícil praticar exercícios físicos quando o cérebro está cansado de tanto pensar, apesar da atividade intelectual exaustiva não afetar a oxigenação do sangue ou a força dos músculos. Resultados de um estudo publicado no Journal of Applied Physiology sugerem que a percepção de cansaço físico é maior nessas condições, pois é como se o cérebro recusasse o esforço adicional de ter de coordenar o corpo.
Participaram do experimento 16 voluntários em duas situações, realizadas em dias diferentes. Primeiro foram submetidos a uma tarefa mental difícil que exigia muita atenção, memória e reações rápidas, com duração de 90 minutos. Em seguida foram para a bicicleta ergométrica, em velocidade rápida, para observar quanto tempo conseguiam permanecer pedalando. Na segunda situação, a atividade física foi a mesma, mas precedida da exibição de um documentário de tema ameno, também com duração de 90 minutos.Enquanto os participantes pedalavam, os pesquisadores mediram variáveis fisiológicas como batimentos cardíacos, consumo de oxigênio, níveis de lactato no sangue, entre outras. Não houve diferenças significativas entre as duas situações. No entanto, depois da tarefa mentalmente exaustiva, os voluntários relataram maior esforço para ficar na bicicleta e a abandonaram depois de um tempo em média 15% menor quando comparado ao dia em assistiram ao filme antes da malhação.Segundo os pesquisadores, é possível que o cansaço mental diminua os níveis de dopamina no cérebro, neurotransmissor relacionado à motivação e ao esforço. Outros estudos em humanos mostram que a atividade intelectual intensa ativa o córtex anterior cingulado. Fonte: Viver mente e Cérebro
COMENTÁRIO
A exaustão mental não refere-se apenas a atividades puramente intelectuais ou de solução de problemas externos do dia a dia.É sabido que o indivíduo que esforça-se por resolver conflitos internos despende esforço e energia capazes de deixá-lo exausto para quaisquer outras atividades que teria possibilidade e interesse em outros momentos. Ainda que não perceba qual é a fonte de sua falta de energia, o sujeito neurótico está constantemente às voltas com suas questões inconscientes e para delas dar conta, utiliza-se de boa parte de seu repositório. Numa análise, uma das tarefas realizadas é a transposição do conflito inconsciente para a consciência, abrindo a possibilidade de lidar com ele nesse âmbito, liberando assim a energia para outras atividades e quereres do sujeito.
É mais difícil praticar exercícios físicos quando o cérebro está cansado de tanto pensar, apesar da atividade intelectual exaustiva não afetar a oxigenação do sangue ou a força dos músculos. Resultados de um estudo publicado no Journal of Applied Physiology sugerem que a percepção de cansaço físico é maior nessas condições, pois é como se o cérebro recusasse o esforço adicional de ter de coordenar o corpo.
Participaram do experimento 16 voluntários em duas situações, realizadas em dias diferentes. Primeiro foram submetidos a uma tarefa mental difícil que exigia muita atenção, memória e reações rápidas, com duração de 90 minutos. Em seguida foram para a bicicleta ergométrica, em velocidade rápida, para observar quanto tempo conseguiam permanecer pedalando. Na segunda situação, a atividade física foi a mesma, mas precedida da exibição de um documentário de tema ameno, também com duração de 90 minutos.Enquanto os participantes pedalavam, os pesquisadores mediram variáveis fisiológicas como batimentos cardíacos, consumo de oxigênio, níveis de lactato no sangue, entre outras. Não houve diferenças significativas entre as duas situações. No entanto, depois da tarefa mentalmente exaustiva, os voluntários relataram maior esforço para ficar na bicicleta e a abandonaram depois de um tempo em média 15% menor quando comparado ao dia em assistiram ao filme antes da malhação.Segundo os pesquisadores, é possível que o cansaço mental diminua os níveis de dopamina no cérebro, neurotransmissor relacionado à motivação e ao esforço. Outros estudos em humanos mostram que a atividade intelectual intensa ativa o córtex anterior cingulado. Fonte: Viver mente e Cérebro
COMENTÁRIO
A exaustão mental não refere-se apenas a atividades puramente intelectuais ou de solução de problemas externos do dia a dia.É sabido que o indivíduo que esforça-se por resolver conflitos internos despende esforço e energia capazes de deixá-lo exausto para quaisquer outras atividades que teria possibilidade e interesse em outros momentos. Ainda que não perceba qual é a fonte de sua falta de energia, o sujeito neurótico está constantemente às voltas com suas questões inconscientes e para delas dar conta, utiliza-se de boa parte de seu repositório. Numa análise, uma das tarefas realizadas é a transposição do conflito inconsciente para a consciência, abrindo a possibilidade de lidar com ele nesse âmbito, liberando assim a energia para outras atividades e quereres do sujeito.
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