GEOCOUNTER

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

AOS HIPOCRITAS "ANONIMOS"...

NO MUNDO MODERNO
É CADA VEZ MAIS RARO
ASSUMIR O QUE SE FALA.
QTOS QUE SE ACHAM
SE ESCONDEM
NA COVARDIA DO ANONIMO
OU NO OBVIO POPULAR?
EM SUA POBREZA DE ESPÍRITO
DEIXAM SUAS MARCAS
MAS O VENTO
LOGO REESCREVE O DESTINO
E UM RISO IMPERTINENTE
SACODE TODA MESMICE
E ATRAVESSA O MAR DA INTOLERANCIA ,
PARA RESPONDER
COM TEIMOSA IRONIA,
CONTAGIANDO O PICADEIRO
DA VIDA
COM TEIMOSA ALEGRIA.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

hoje deu saudade de um bom rock and roll


Hoje todos tem sua banda, seu quadro, seu livro, seu blog e até a sua música. Encontramos muito lixo por aí, mas todo esse processo ainda que nos obrigue a garimpar com fé, também nos permite achar coisas muito boas. Pena que, as vezes, valorizamos pouco demais as coisas tao raras que estão bem perto de nós... Tenho ORGULHO de ter visto e curtido muita gente boa que fazia arte de verdade. Nem sabia que ia ficar por aqui e lá estava eu tomado por essa banda do c... Que saudade! Que lembranças !!! Quem nao fica olhando o quintal alheio é assim, tem histórias para contar, pq as vivenciou e assumiu a AUTORIA da própria vida.
Axé IVO!!!!!
"... APRENDI
O SEGREDO DA VIDA,
VENDO AS PEDRAS
QUE SONHAM SOZINHAS
NO MESMO LUGAR! "

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SOBRE A INVEJA


Muitas vezes, a inveja de certas pessoas faz com que seus olhos miopes se voltem somente para o quintal do vizinho.
Quando comentam o óbvio,
as vezes acertam,
quando comentam o lógico,
quase sempre erram ...
MAS CONTINUAM...
Entretanto, olhar o próprio quintal
exige parar de olhar o quintal alheio
para enxergar
além do próprio umbigo.

domingo, 26 de setembro de 2010

Freud fala sobre a transitoriedade das coisas. Texto belíssimo!



FREUD, S. Sobre a transitoriedade. Vol. IV. 1916 texto completo

Não faz muito tempo empreendi, num dia de verão, uma caminhada através de campos sorridentes na companhia de um amigo taciturno e de um poeta jovem mas já famoso. O poeta admirava a beleza do cenário à nossa volta, mas não extraía disso qualquer alegria. Perturbava-o o pensamento de que toda aquela beleza estava fadada à extinção, de que desapareceria quando sobreviesse o inverno, como toda a beleza humana e toda a beleza e esplendor que os homens criaram ou poderão criar. Tudo aquilo que, em outra circunstância, ele teria amado e admirado, pareceu-lhe despojado de seu valor por estar fadado à transitoriedade.

A propensão de tudo que é belo e perfeito à decadência, pode, como sabemos, dar margem a dois impulsos diferentes na mente. Um leva ao penoso desalento sentido pelo jovem poeta, ao passo que o outro conduz à rebelião contra o fato consumado. Não! É impossível que toda essa beleza da Natureza e da Arte, do mundo de nossas sensações e do mundo externo, realmente venha a se desfazer em nada. Seria por demais insensato, por demais pretensioso acreditar nisso. De uma maneira ou de outra essa beleza deve ser capaz de persistir e de escapar a todos os poderes de destruição.

Mas essa exigência de imortalidade, por ser tão obviamente um produto dos nossos desejos, não pode reivindicar seu direito à realidade; o que é penoso pode, não obstante, ser verdadeiro. Não vi como discutir a transitoriedade de todas as coisas, nem pude insistir numa exceção em favor do que é belo e perfeito. Não deixei, porém, de discutir o ponto de vista pessimista do poeta de que a transitoriedade do que é belo implica uma perda de seu valor.
Pelo contrário, implica um aumento! O valor da transitoriedade é o valor da escassez no tempo. A limitação da possibilidade de uma fruição eleva o valor dessa fruição. Era incompreensível, declarei, que o pensamento sobre a transitoriedade da beleza interferisse na alegria que dela derivamos.

Quanto à beleza da Natureza, cada vez que é destruída pelo inverno, retorna no ano seguinte, do modo que, em relação à duração de nossas vidas, ela pode de fato ser considerada eterna. A beleza da forma e da face humana desaparece para sempre no decorrer de nossas próprias vidas; sua evanescência, porém, apenas lhes empresta renovado encanto. Um flor que dura apenas uma noite nem por isso nos parece menos bela. Tampouco posso compreender melhor por que a beleza e a perfeição de uma obra de arte ou de uma realização intelectual deveriam perder seu valor devido à sua limitação temporal. Realmente, talvez chegue o dia em que os quadros e estátuas que hoje admiramos venham a ficar reduzidos a pó, ou que nos possa suceder uma raça de homens que venha a não mais compreender as obras de nossos poetas e pensadores, ou talvez até mesmo sobrevenha uma era geológica na qual cesse toda vida animada sobre a Terra; visto, contudo, que o valor de toda essa beleza e perfeição é determinado somente por sua significação para nossa própria vida emocional, não precisa sobreviver a nós, independendo, portanto, da duração absoluta.

Essas considerações me pareceram incontestáveis, mas observei que não causara impressão quer no poeta quer em meu amigo. Meu fracasso levou-me a inferir que algum fator emocional poderoso se achava em ação, perturbando-lhes o discernimento, e acreditei, depois, ter descoberto o que era. O que lhes estragou a fruição da beleza deve ter sido uma revolta em suas mentes contra o luto. A idéia de que toda essa beleza era transitória comunicou a esses dois espíritos sensíveis uma antecipação de luto pela morte dessa mesma beleza; e, como a mente instintivamente recua de algo que é penoso, sentiram que em sua fruição de beleza interferiam pensamentos sobre sua transitoriedade.

O luto pela perda de algo que amamos ou admiramos se afigura tão natural ao leigo, que ele o considera evidente por si mesmo. Para os psicólogos, porém, o luto constitui um grande enigma, um daqueles fenômenos que por si sós não podem ser explicados, mas a partir dos quais podem ser rastreadas outras obscuridades. Possuímos, segundo parece, certa dose de capacidade para o amor — que denominamos de libido — que nas etapas iniciais do desenvolvimento é dirigido no sentido de nosso próprio ego. Depois, embora ainda numa época muito inicial, essa libido é desviada do ego para objetos, que são assim, num certo sentido, levados para nosso ego. Se os objetos forem destruídos ou se ficarem perdidos para nós, nossa capacidade para o amor (nossa libido) será mais uma vez liberada e poderá então ou substituí-los por outros objetos ou retornar temporariamente ao ego. Mas permanece um mistério para nós o motivo pelo qual esse desligamento da libido de seus objetos deve constituir um processo tão penoso, até agora não fomos capazes de formular qualquer hipótese para explicá-lo"

sábado, 25 de setembro de 2010

ROCK AND ROLL


Em uma modernidade circense marcada pela mediocridade consumista poder escutar boa música, ler um bom livro ou um bom texto é um alívio e um prazer. Depois desses momentos, fico achando que há esperança para a humanidade e que há vida inteligente além da REDE GLOBO. E o mesmo serve para os que se acham cinesatras, escritores, intelectuais, bla bla bla bla....

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010




A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.
De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos.
Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

QUANDO O BREGA MORA ATRÁS...

QUANDO NAO É PAGODE É BREGANEJO OU MÚSICA ELETRONICA
AI AI AI MEUS OUVIDOS NAO SAO PRIVADAS
TOCA RAUL NESSA MOÇADA

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010


O VÔO DA ÁGUIA - Na decisão de uma ave, um ensinamento para nós) A águia, a ave que possui a maior longevidade da espécie, chega a viver a 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria decisão. Aos 40 anos, está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando contra o peito. As asas estão envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: morrer... ou ... enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo, sem contar a dor que terá que suportar. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas velhas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então, mais 30 anos. Em nossa vida, muitas vezes temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, e outras tradições que nos causam dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. (Autor Desconhecido)